Quem num monte mostraria,
tanta dor, tanta agonia, de um filho tão amado?
Quem de pronto deixaria lá do céu toda alegria
e entraria neste barco?
Tão confuso era o mundo, tão cinzento e barulhento
O homem desgraçado, cuspia e batia sem compaixão no
rosto mais honrado
E o pai?
O pai o protegeria? Quando chegasse a hora do tormento?
E de pronto mandaria um exército pra salvá-lo?
O pai esperou
Esperou um pedido do Filho
Até onde chegaria para ver o homem salvo?
Tantos filhos, muitos filhos condenados
Mas de certo lhe doía
E se tornava insuportável
Ver o Filho em outros braços
E que braços?
Braços de madeira, braços de uma cruz
O pai numa loucura tremenda
Permitiu ao Filho ser acolhido por cravos e espinhos
Mas porque?
E num instante sem remédio o Filho deixa a vida
É recolhido ao cemitério
Mas e o Pai?
Numa angústia sem limites tráz a terra um dia de trevas
Trovões, chuvas e terremotos, e a terra num ato de manifesto deu seus mortos
Dor, muita dor
Pense no que os anjos diziam entre si
É o Filho, seu Filho, não irá salvá-lo?
E tudo que tinha fôlego no Cristo foi enfim sepultado
Morreu o Filho e o Pai permitiu
Deixou partir
O amor é o mais sublime dos sentimentos. Resumir o amor é algo precisamente impossível e imprevisível. Nesta atmosfera de impossibilidades este diário semanal, ou quizenal, talvez mensal foi criado. Existem alguns tipos de amores: -amor romântico; -amor de mãe e de pai; -amor de irmãos; -amor de amigos; -amor de colegas e conhecidos; -amor de desconhecidos... Existe um amor um tanto especial: é o amor de morte - O Grande Amor de Jesus, o Cristo. Resumí-los? Impossível!
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Cade Você? - Amor dos Outros
Até se acabar, e só restar você
Comemorar, chorar de prazer
Se for pra correr e ao teu encontro ir
Eu vou sem demora
antes de poder partir
A dor do agora
o frio e a calmaria
embalam-me os dias
noites sombrias
cade vc?
termino aqui
Se for pra sofrer
Sofro sem ti.
Jose Porfirio de Queiroz Neto
Comemorar, chorar de prazer
Se for pra correr e ao teu encontro ir
Eu vou sem demora
antes de poder partir
A dor do agora
o frio e a calmaria
embalam-me os dias
noites sombrias
cade vc?
termino aqui
Se for pra sofrer
Sofro sem ti.
Jose Porfirio de Queiroz Neto
terça-feira, 20 de julho de 2010
O Inventor - Amor Romântico
para dias de ódio, eu inventei o amor
para dias de morte, eu inventei a ressurreição
para dias de afronta, eu inventei o escudo
para dias de luta, eu inventei a espada
para dias de solidão, eu inventei você
para dias sem você, eu inventei a saudade
para dias de saudade, eu inventei a lembrança
O céu é colorido, as flores têm mais brilho
As palavras ficam invertidas
Hoje eu tenho em meus caminhos mais vida
Sua vida com a minha
Nosso caminho entrelaçado
Nosso destino um só, o de amar e ser amado
para caminhos de erro, eu inventei o perdão
para caminhos de erros repetidos, inventei a compreensão
se ser compreendido é a questão,
para caminhos não ditos, inventei uma história
para vitórias incertas, inventei a glória
inventei um mundo, e o mundo ruiu
Mas, que não desande este texto,
para este caminho, inventarei um pretexto
acabo minha reflexão,
pois, para qualquer caminho, eu inventei um final.
Jose Porfirio de Queiroz Neto
para dias de morte, eu inventei a ressurreição
para dias de afronta, eu inventei o escudo
para dias de luta, eu inventei a espada
para dias de solidão, eu inventei você
para dias sem você, eu inventei a saudade
para dias de saudade, eu inventei a lembrança
O céu é colorido, as flores têm mais brilho
As palavras ficam invertidas
Hoje eu tenho em meus caminhos mais vida
Sua vida com a minha
Nosso caminho entrelaçado
Nosso destino um só, o de amar e ser amado
para caminhos de erro, eu inventei o perdão
para caminhos de erros repetidos, inventei a compreensão
se ser compreendido é a questão,
para caminhos não ditos, inventei uma história
para vitórias incertas, inventei a glória
inventei um mundo, e o mundo ruiu
Mas, que não desande este texto,
para este caminho, inventarei um pretexto
acabo minha reflexão,
pois, para qualquer caminho, eu inventei um final.
Jose Porfirio de Queiroz Neto
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Tristeza - Amor dos Outros
Quando perdi a esperança de te ver
Quando perdi a eperança de te ter
Eu perdi algo em mim, talvez o viver
Com uma vida pequena,
Com uma vida previsível, algo tão impossível
De acontecer eu pensava
Mas de longe você já me olhava e me media os defeitos
E assim como lingeiro nasce o sol num dia quente de verão
E brotam as flores na primavera da estação
Você se foi sem olhar para trás
Nenhum um adeus
Nenhum um sorriso
Dos teus muitos risos se enchia, se alimentava a alma minha
Mas agora, na penumbra do inconstante
Na distância do luar, de noites chuvosas e frias é o meu penar
Se foi meu grande amor,
Se foi meu habitar
Se foi toda alegria
Se foi todo cantar
E se me perguntarem até quando será assim?
Direi provavelmente
Ela se foi de mim
Talvez eternamente
Talvez até o fim, pois, sinto a todo momento
A falta dela em mim
Quando perdi a eperança de te ter
Eu perdi algo em mim, talvez o viver
Com uma vida pequena,
Com uma vida previsível, algo tão impossível
De acontecer eu pensava
Mas de longe você já me olhava e me media os defeitos
E assim como lingeiro nasce o sol num dia quente de verão
E brotam as flores na primavera da estação
Você se foi sem olhar para trás
Nenhum um adeus
Nenhum um sorriso
Dos teus muitos risos se enchia, se alimentava a alma minha
Mas agora, na penumbra do inconstante
Na distância do luar, de noites chuvosas e frias é o meu penar
Se foi meu grande amor,
Se foi meu habitar
Se foi toda alegria
Se foi todo cantar
E se me perguntarem até quando será assim?
Direi provavelmente
Ela se foi de mim
Talvez eternamente
Talvez até o fim, pois, sinto a todo momento
A falta dela em mim
terça-feira, 13 de julho de 2010
Caminhos - Amor de Morte
Para caminhos longos, paciência
Para caminhos muito longos, muita paciência
Para caminhos curtos, cuidado
Para caminhos dificeís, perseverança
Para caminhos desastrosos, reparação
Para caminhos de fracasso, aprendizado
Para caminhos de sucesso, humildade
Para caminhos de alegria, dois amigos
Para caminhos de tristeza, um amigo
Para caminhos de dúvidas, esperança
Para caminhos de confusão, lentidão
Para caminhos escuros, uma vela
Para caminhos obscuros, um sol
Para caminhos de injustiça, justiça
Para caminhos de guerra, paz
Para caminhos de sofrimento, unguento
Para caminhos de letras, bíblia
Para caminhos de choro, canção
Para caminhos de paz, expansão
Para caminhos perdidos, um mapa
Para caminhos chuvosos, um verão
Para caminhos desertos, companhia
e de sequidão, água
e de compreenção, luz
e de luz, visão
e de visão, exatidão
Para caminhos de exatidão, dúvida
Para caminhos de incertezas, fé
Para caminhos de fé, um Deus
Para caminhos de Deus, o homem
Para os caminhos dos homens, o Deus,
uma cruz,
um cristão,
Para um caminho de cristãos, amor
Pois, no final de todos os caminhos
Só restará o caminho do amor,
Salvador,
Redentor,
Consolador,
Principe da Paz, Criador.
Jose Porfirio de Queiroz Neto
Para caminhos muito longos, muita paciência
Para caminhos curtos, cuidado
Para caminhos dificeís, perseverança
Para caminhos desastrosos, reparação
Para caminhos de fracasso, aprendizado
Para caminhos de sucesso, humildade
Para caminhos de alegria, dois amigos
Para caminhos de tristeza, um amigo
Para caminhos de dúvidas, esperança
Para caminhos de confusão, lentidão
Para caminhos escuros, uma vela
Para caminhos obscuros, um sol
Para caminhos de injustiça, justiça
Para caminhos de guerra, paz
Para caminhos de sofrimento, unguento
Para caminhos de letras, bíblia
Para caminhos de choro, canção
Para caminhos de paz, expansão
Para caminhos perdidos, um mapa
Para caminhos chuvosos, um verão
Para caminhos desertos, companhia
e de sequidão, água
e de compreenção, luz
e de luz, visão
e de visão, exatidão
Para caminhos de exatidão, dúvida
Para caminhos de incertezas, fé
Para caminhos de fé, um Deus
Para caminhos de Deus, o homem
Para os caminhos dos homens, o Deus,
uma cruz,
um cristão,
Para um caminho de cristãos, amor
Pois, no final de todos os caminhos
Só restará o caminho do amor,
Salvador,
Redentor,
Consolador,
Principe da Paz, Criador.
Jose Porfirio de Queiroz Neto
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Tão Longe, Tão Perto - Amor de Irmão
Pode ser pela manhã , ou no cair da tarde
Pode ser pela noite ou durante a madrugada
Pode ser por telefonemas ou rapidos sons
Pode ser na lembrança , no pensamento , na esperança
Pode ser nas dores e agonias , nos sorrisos e nas alegrias
nas fofocas ou nos casos do dia-a-dia
Nunca no acaso , nossa ligação tem sentido
é mais que carnal , é espiritual
É mais que "parental " é anal... rs.
Carossal , animal , psicologicamente igual
Pode ser na terra , ou no céu , jamais no inferno
uma vez resgatados por Ele, para sempre amados
Eu encontro na minha irmã uma lição
de varias formas , de varios jeitos de muitas mudanças
de gritos silenciosos e gemidos de tolerância
Quando eu olho para uma pessoa , para qualquer pessoa
Eu busco nela traços de Deus na pessoa de Jesus
Em você eu vejo mais que traços , vejo marcas
Olhe , mesmo que você não faça parte do conjunto principal da igreja
Deus recebeu seu louvor naquele dia na piscina de plástico
No banho , na privada
Aposto que como eu, ora bastante na privada , certo? rs.
Olha, que se danem os nós , os religiosos desesperados
Que tentam fazer da terra o céu porque esqueceram que entre os dois é um abismo
E vamos nós , na corda Bamba da cruz
Na Loucura de Jesus , confundindo os sábios
Perdoando os Tolos e todos os pecados
Eu encontro minha irmã no coração
Numa canção , numa oração
Porque é dela uma parte de mim
do meu Amor
da minha Dor
da minha Alegria
de tudo o que hoje eu sou .
Para minha irmã tão longe e tão perto...
Pode ser pela noite ou durante a madrugada
Pode ser por telefonemas ou rapidos sons
Pode ser na lembrança , no pensamento , na esperança
Pode ser nas dores e agonias , nos sorrisos e nas alegrias
nas fofocas ou nos casos do dia-a-dia
Nunca no acaso , nossa ligação tem sentido
é mais que carnal , é espiritual
É mais que "parental " é anal... rs.
Carossal , animal , psicologicamente igual
Pode ser na terra , ou no céu , jamais no inferno
uma vez resgatados por Ele, para sempre amados
Eu encontro na minha irmã uma lição
de varias formas , de varios jeitos de muitas mudanças
de gritos silenciosos e gemidos de tolerância
Quando eu olho para uma pessoa , para qualquer pessoa
Eu busco nela traços de Deus na pessoa de Jesus
Em você eu vejo mais que traços , vejo marcas
Olhe , mesmo que você não faça parte do conjunto principal da igreja
Deus recebeu seu louvor naquele dia na piscina de plástico
No banho , na privada
Aposto que como eu, ora bastante na privada , certo? rs.
Olha, que se danem os nós , os religiosos desesperados
Que tentam fazer da terra o céu porque esqueceram que entre os dois é um abismo
E vamos nós , na corda Bamba da cruz
Na Loucura de Jesus , confundindo os sábios
Perdoando os Tolos e todos os pecados
Eu encontro minha irmã no coração
Numa canção , numa oração
Porque é dela uma parte de mim
do meu Amor
da minha Dor
da minha Alegria
de tudo o que hoje eu sou .
Para minha irmã tão longe e tão perto...
Amor - Amor de Morte
Amor que se derrama incondicionalmente
Amor que se inflama
Amor que é sempre ardente
Amor sem pecado
Amor estendido
Amor sacrificado
Sangue na cruz vertido
Amor ressurreto
Amor de perdão
Amor inquieto
Que busca o perdido em caminhos vãos
Amor que não se aborrece
Amor que sabe tudo
Amor que vai além
Amor além túmulo
Amor que se preocupa com detalhes da minha vida
Amor que supre necessidades escondidas
Amor declarado
Amor escancarado
Amor sem limites
Amor desenfreado
Que busca o pecador sem querer saber do pecado
Amor que se derrama
Em leitos de hospitais, em praças e padarias
Em becos escuros
Em mansões iluminadas
Em barracos de madeira
Por baixo das pontes
Em águas derradeiras
Amor que não sucumbe em meio as tragédias
Que sobrevive a terremotos
Que não é levado pelas águas
Amor já provado e aprovado
Amor que redime
Amor que por si só se expressa
Amor sem interesse
Amor com própositos
Amor que flui
Amor de favelas
Amor de Avenida Paulista
Amor de almas singelas
Amor de almas nobres
Amor de bêbados
Amor de homens honrados
Amor de desprezados
Amor que é ensejo
O amor de Deus é louco
O amor de Deus nunca é pouco
Sempre é sem medidas
É curador, libertador
O Amor de Deus é vida
E como se não bastasse a mão sempre estendida
Deus num ato maior de amor abre o braços
O Amor recebe cravos e espinhos
O Amor recebe lanças
O Amor derrama sangue
Por aqueles que o ultraja
O Amor se faz amor
Por aqueles que ele ama
Por aqueles que sempre amou
Simplesmente porque Ele mesmo é amor.
Jose Porfirio de Queiroz Neto
Amor que se inflama
Amor que é sempre ardente
Amor sem pecado
Amor estendido
Amor sacrificado
Sangue na cruz vertido
Amor ressurreto
Amor de perdão
Amor inquieto
Que busca o perdido em caminhos vãos
Amor que não se aborrece
Amor que sabe tudo
Amor que vai além
Amor além túmulo
Amor que se preocupa com detalhes da minha vida
Amor que supre necessidades escondidas
Amor declarado
Amor escancarado
Amor sem limites
Amor desenfreado
Que busca o pecador sem querer saber do pecado
Amor que se derrama
Em leitos de hospitais, em praças e padarias
Em becos escuros
Em mansões iluminadas
Em barracos de madeira
Por baixo das pontes
Em águas derradeiras
Amor que não sucumbe em meio as tragédias
Que sobrevive a terremotos
Que não é levado pelas águas
Amor já provado e aprovado
Amor que redime
Amor que por si só se expressa
Amor sem interesse
Amor com própositos
Amor que flui
Amor de favelas
Amor de Avenida Paulista
Amor de almas singelas
Amor de almas nobres
Amor de bêbados
Amor de homens honrados
Amor de desprezados
Amor que é ensejo
O amor de Deus é louco
O amor de Deus nunca é pouco
Sempre é sem medidas
É curador, libertador
O Amor de Deus é vida
E como se não bastasse a mão sempre estendida
Deus num ato maior de amor abre o braços
O Amor recebe cravos e espinhos
O Amor recebe lanças
O Amor derrama sangue
Por aqueles que o ultraja
O Amor se faz amor
Por aqueles que ele ama
Por aqueles que sempre amou
Simplesmente porque Ele mesmo é amor.
Jose Porfirio de Queiroz Neto
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Dor - Amor ao Eu II
Não desprezo a minha dor
Ela é prova do meu viver, é consequência do meu Ser
Como o desabrochar de uma manhã
Como fruto das minhas decisões vãs, assim, é minha dor
Como tempestuosa noite escura
Como boato sujo que corre as ruas do qual se esconde suas vitímas
Como madrugada fria num tempo sem cobertor
Como doença sem cura assim é o tempo da dor
Como santos na luxúria
E famintos no deserto
Como um rio sem curso a dor me faz perder o rumo
E se me escondo ela me acha, enquanto mais choro, mais me abraça
Ela que não me larga
Que não me solta e só me amarra
A dor de não continuar
De não poder parar
A dor de me ausentar, de me confundir e me desesperar
A dor de não ter, de não poder sorrir e me surpreender
A dor de ter que trancar, ter que desistir, ter que desprezar
A dor de nao possuir
De esculpir e modelar os meus constantes caminhos
Caminhos de dor, que levam dor
A minha dor.
Jose Porfirio de Queiroz Neto
Ela é prova do meu viver, é consequência do meu Ser
Como o desabrochar de uma manhã
Como fruto das minhas decisões vãs, assim, é minha dor
Como tempestuosa noite escura
Como boato sujo que corre as ruas do qual se esconde suas vitímas
Como madrugada fria num tempo sem cobertor
Como doença sem cura assim é o tempo da dor
Como santos na luxúria
E famintos no deserto
Como um rio sem curso a dor me faz perder o rumo
E se me escondo ela me acha, enquanto mais choro, mais me abraça
Ela que não me larga
Que não me solta e só me amarra
A dor de não continuar
De não poder parar
A dor de me ausentar, de me confundir e me desesperar
A dor de não ter, de não poder sorrir e me surpreender
A dor de ter que trancar, ter que desistir, ter que desprezar
A dor de nao possuir
De esculpir e modelar os meus constantes caminhos
Caminhos de dor, que levam dor
A minha dor.
Jose Porfirio de Queiroz Neto
Insisto - Amor ao Eu
Em ser bom qdo. nao sou
Em abandonar o que acredito
Em fazer meios caminhos
Em ser frequentemente não-frequente
Insisto,
Em acreditar no que nao creio
Em dar meia volta defronte as montanhas
Em desafiar, em bater e correr
Eu insisto,
em parar o caminho
em caminhar sozinho
em me esquecer
em nao perder
em nao oferecer
Eu insisto em brigar comigo
Droga! Eu insisto no improvável
no inimaginável
no intangível
Eu insisto, insisto, insisto
em causar danos ao meus mais belos planos
Jose Porfirio de Queiroz Neto
Em abandonar o que acredito
Em fazer meios caminhos
Em ser frequentemente não-frequente
Insisto,
Em acreditar no que nao creio
Em dar meia volta defronte as montanhas
Em desafiar, em bater e correr
Eu insisto,
em parar o caminho
em caminhar sozinho
em me esquecer
em nao perder
em nao oferecer
Eu insisto em brigar comigo
Droga! Eu insisto no improvável
no inimaginável
no intangível
Eu insisto, insisto, insisto
em causar danos ao meus mais belos planos
Jose Porfirio de Queiroz Neto
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Quando a Esperança se Foi - Amor ao Brasil
De suas nuas e cruas ruas
De suas balas e grandes enchentes
Corre subindo a ladeira o moleque persistente
Com uma camisa verde e amarela
Comprada na barraca do camelô
Busca a alegria envolta em festa
Gritando é Hexa Brasil Amor
A arte que une a todos
O esporte que se une à arte
A emoção que se parte em dores
Das tristezas que deságuam num mar de gols
Pulando e vibrando salta o moleque
Viva! O Brasil marcou
Mas, como depois do sol vem a chuva
Segue a noite após o dia
E da alegria a agonia?
Porque que um menino pobre
Que viu a água tudo levar,
Tem que suportar como nobre,
A dor de ver tudo acabar?
Assim caminha a vida,
Tem sol e tem luar
Nem sempre nosso olhar está certo
Algo maior tende a nos direcionar
Olha o menino sem documentos
Sem casa e sem teto
Não era em sua casa que ele via o jogo,
Talvez na tv de um "boteco"
A casa a chuva levou
A cidade o vento soprou
E que o nosso olhar deixe a África
As cores, as músicas, quem sabe por um instante
Para ver o que sobrou
Das cidadezinhas de Alagoas e Pernambuco
Cidades que água e a copa levou.
Para que vá à copa
Que por certo já não era nossa
Para que se acuda os nordestinos
Já tão castigados pelo sol e agora pelas chuvas
Para que os seus e os nossos campos, sejam menos
lamacentos...
José Porfirio de Queiroz Neto
De suas balas e grandes enchentes
Corre subindo a ladeira o moleque persistente
Com uma camisa verde e amarela
Comprada na barraca do camelô
Busca a alegria envolta em festa
Gritando é Hexa Brasil Amor
A arte que une a todos
O esporte que se une à arte
A emoção que se parte em dores
Das tristezas que deságuam num mar de gols
Pulando e vibrando salta o moleque
Viva! O Brasil marcou
Mas, como depois do sol vem a chuva
Segue a noite após o dia
E da alegria a agonia?
Porque que um menino pobre
Que viu a água tudo levar,
Tem que suportar como nobre,
A dor de ver tudo acabar?
Assim caminha a vida,
Tem sol e tem luar
Nem sempre nosso olhar está certo
Algo maior tende a nos direcionar
Olha o menino sem documentos
Sem casa e sem teto
Não era em sua casa que ele via o jogo,
Talvez na tv de um "boteco"
A casa a chuva levou
A cidade o vento soprou
E que o nosso olhar deixe a África
As cores, as músicas, quem sabe por um instante
Para ver o que sobrou
Das cidadezinhas de Alagoas e Pernambuco
Cidades que água e a copa levou.
Para que vá à copa
Que por certo já não era nossa
Para que se acuda os nordestinos
Já tão castigados pelo sol e agora pelas chuvas
Para que os seus e os nossos campos, sejam menos
lamacentos...
José Porfirio de Queiroz Neto
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Três - Amor dos Outros
Três
Um
Foi grande o meu amor
Não sei o que me deu
Quem inventou fui eu
Fiz de você meu sol
Da noite primordial
E o mundo fora nós
Se resumia a tédio e pó
Quando em você
Tudo se complicou
Dois
Se você quer amar
Não basta um só amor
Não sei como explicar
Um só sempre é demais
Pra seres como nós
Sujeitos a jogar
As fichas todas de uma vez
Sem temer naufragar
Não há lugar pra lamúrias
Essas não caem bem
Não há lugar pra calúnias
Mas por que não nos reinventar?
Três
Eu quero tudo que há
O mundo e seu amor
Não quero ter que optar
Quero poder partir
Quero poder ficar
Poder fantasiar
Sem nexo e em qualquer lugar
Com seu sexo junto ao mar.
Composição: Marina Lima e Antonio Cicero
Um
Foi grande o meu amor
Não sei o que me deu
Quem inventou fui eu
Fiz de você meu sol
Da noite primordial
E o mundo fora nós
Se resumia a tédio e pó
Quando em você
Tudo se complicou
Dois
Se você quer amar
Não basta um só amor
Não sei como explicar
Um só sempre é demais
Pra seres como nós
Sujeitos a jogar
As fichas todas de uma vez
Sem temer naufragar
Não há lugar pra lamúrias
Essas não caem bem
Não há lugar pra calúnias
Mas por que não nos reinventar?
Três
Eu quero tudo que há
O mundo e seu amor
Não quero ter que optar
Quero poder partir
Quero poder ficar
Poder fantasiar
Sem nexo e em qualquer lugar
Com seu sexo junto ao mar.
Composição: Marina Lima e Antonio Cicero
terça-feira, 29 de junho de 2010
Só Parece - Amor de Amigo
Parece um sonho
Parece realidade
Parece alegria
Parece saudade
Parece presença
Parece distância
Parece desejo
Parece despejo
Parece um guardar
Parece um desistir
Parece um estar
Parece um fugir
Parece colorido
Parece preto e branco
Parece calmaria
Parece solavanco
Parece um até logo
Parece um adeus
Parece acordado
Parece só um sonho
Parece que é meu
Parece que é teu
Parece que é do mundo
Parece que é segundo
Parece primeiro
Parece derradeiro
Parece que parece,
Parece que apareceu
Um amigo de verdade
Parece sonho meu.
Jose Porfirio de Queiroz Neto
Parece realidade
Parece alegria
Parece saudade
Parece presença
Parece distância
Parece desejo
Parece despejo
Parece um guardar
Parece um desistir
Parece um estar
Parece um fugir
Parece colorido
Parece preto e branco
Parece calmaria
Parece solavanco
Parece um até logo
Parece um adeus
Parece acordado
Parece só um sonho
Parece que é meu
Parece que é teu
Parece que é do mundo
Parece que é segundo
Parece primeiro
Parece derradeiro
Parece que parece,
Parece que apareceu
Um amigo de verdade
Parece sonho meu.
Jose Porfirio de Queiroz Neto
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Para Impressionar - Amor Romântico
Vai de chinelo havaianas
Cobre de mimos os dedos
Enfeita o teu cabelo
E espera lá na janela
Qdo. pelas ruas empoeiradas
Tú me avistar lá na calçada
Já meio amarrotado pelo tempo
Saiba que dentro do peito
Guardo intacto o meu amor
Minha mão para trás
Meu sorriso dengoso
Não mostra a rosa escondida
Minha euforia de novo
Novamente te ver
Novamente te ler
Novamente te sentir
Novamente te dizer
Pega essa rosa serena
Guarda no peito ou no livro
Para que lembres outrora
Quando eu não estiver mais contigo
Jose Porfirio de Queiroz Neto
Cobre de mimos os dedos
Enfeita o teu cabelo
E espera lá na janela
Qdo. pelas ruas empoeiradas
Tú me avistar lá na calçada
Já meio amarrotado pelo tempo
Saiba que dentro do peito
Guardo intacto o meu amor
Minha mão para trás
Meu sorriso dengoso
Não mostra a rosa escondida
Minha euforia de novo
Novamente te ver
Novamente te ler
Novamente te sentir
Novamente te dizer
Pega essa rosa serena
Guarda no peito ou no livro
Para que lembres outrora
Quando eu não estiver mais contigo
Jose Porfirio de Queiroz Neto
terça-feira, 22 de junho de 2010
A mais Bela das Poesias - Amor de Morte
Quem dera eu pudesse as mais lindas frases escrever
Quem dera eu conseguisse poder tocar o teu ser
Uma canção, uma atrativa oração
E quem poderia realmente me entender?
Que sábio me daria a receita do crer, da fé, da esperança?
De confiar plenamente, de todo coração
De entender perfeitamente os caminhos, mesmo os vãos
Que no raiar de cada dia eu possa imaginar
A mais bela poesia e lembrar de te ofertar
Porque confesso-te Jesus, muitas vezes o mais belo não é teu
O reino parece distante demais
Por isso te peço
Como quem pode pedir ao próprio pai
Dá-me um pouco mais de fé, só um pouco mais
Faz-me entender que se algo belo neste escrever
Ainda são só sombras do que provém de Ti
E vai mais além,
Não existe beleza comparada a Ti
E as palavras somem diante de mim
Fico impossibilitado de encontar uma vírgula,
Adjetivos não há
Se eu merecesse os teus ouvidos
O teu falar
Se eu tivesse inspiração suficiente para eu escrever
A mais bela poesia, seria para você
Ao meu amado dono
Meu Deus Amigo, meu amor
Meu sentimento mais querido
Jesus, meu Salvador.
Jose Porfirio de Queiroz Neto
Quem dera eu conseguisse poder tocar o teu ser
Uma canção, uma atrativa oração
E quem poderia realmente me entender?
Que sábio me daria a receita do crer, da fé, da esperança?
De confiar plenamente, de todo coração
De entender perfeitamente os caminhos, mesmo os vãos
Que no raiar de cada dia eu possa imaginar
A mais bela poesia e lembrar de te ofertar
Porque confesso-te Jesus, muitas vezes o mais belo não é teu
O reino parece distante demais
Por isso te peço
Como quem pode pedir ao próprio pai
Dá-me um pouco mais de fé, só um pouco mais
Faz-me entender que se algo belo neste escrever
Ainda são só sombras do que provém de Ti
E vai mais além,
Não existe beleza comparada a Ti
E as palavras somem diante de mim
Fico impossibilitado de encontar uma vírgula,
Adjetivos não há
Se eu merecesse os teus ouvidos
O teu falar
Se eu tivesse inspiração suficiente para eu escrever
A mais bela poesia, seria para você
Ao meu amado dono
Meu Deus Amigo, meu amor
Meu sentimento mais querido
Jesus, meu Salvador.
Jose Porfirio de Queiroz Neto
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Uma Etrela Chamada Dalva - Amor de Mãe
Ela salvou-me do fogo por duas vezes
Uma delas foi quando ao meu berço em chamas ela enfiou seus fortes braços
Temos as marcas, ela e eu
A segunda, ela me livrou de um fogo eterno, qdo. me apresentou Jesus como Salvador
Uma mulher valoroza e cuidadosa
Saia cedo para o trabalho e como quem tinha pressa de sempre estar exercendo o ofício
Parecia, as vezes, que morava lá
Também pudera, ela ajudava a traver VIDAS ao mundo...
Ela segurava nas mãos de pessoas que estavam deixando a vida deste mundo
O que mais me emociona qdo. falo com a minha mãe é o seu tom de voz
Em trinta e um anos de minha vida jamais a ouvi gritar com alguém
Nunca ouvi uma lamentação sair de sua boca no que condiz com a nossa situação finaceira,
E mesmo quando de barro eram nossas paredes
Ela sussurrou em meu ouvido: "olha como é linda a nossa casa" - parece uma bonequinha
Bonequinha? Talvez ela só tenha conhecido as de milho
Sempre houve amor em minha casa
Minha mãe jamais deixou de atender alguém por causa de sua raça, religião, sexualidade ou qualquer coisa do gênero
Minha mãe é uma flor neste jardim de Deus
Ela é para mim, um dia de primavera
Um dia de sol na praia de Ponta de Pedras
Um dia de diversão nos hospitais de Recife
Minha mãe é uma estrela de quinta grandeza
Quem dera poder apoia-la fisicamente
Se um dia eu puder retribuí-la pelo menos com a metade, da metade, da metade
Seu grande amor demostrado a mim, eu serei feliz
Em momentos dificéis não estou próximo dela
Estamos há alguns quilometros de distância
Mais eu quero que todos saibam:
É a minha mãe forte, mais forte que a própria morte
É a minha mãe o meu futuro, pois não planejo coisas onde ela não esteja presente
É a minha mãe o meu texto de amor mais eloquente
Enquanto suspiro, respiro, acordo e adormeço
Nossa distância é o meu tropeço
Para minha mãe minha dor
Minha saudade
Meu amor
Minha vida e tudo o que sou
Como parte vivente, um ramo para sempre ligado
Minha mãe, seus olhos, seus braços, seus passos,
Minha mãe meu abraço mais forte
Meu recado, minha oração, meu pedido
Mãe, fique comigo, fique comigo.
Jose Porfirio de Queiroz Neto
Uma delas foi quando ao meu berço em chamas ela enfiou seus fortes braços
Temos as marcas, ela e eu
A segunda, ela me livrou de um fogo eterno, qdo. me apresentou Jesus como Salvador
Uma mulher valoroza e cuidadosa
Saia cedo para o trabalho e como quem tinha pressa de sempre estar exercendo o ofício
Parecia, as vezes, que morava lá
Também pudera, ela ajudava a traver VIDAS ao mundo...
Ela segurava nas mãos de pessoas que estavam deixando a vida deste mundo
O que mais me emociona qdo. falo com a minha mãe é o seu tom de voz
Em trinta e um anos de minha vida jamais a ouvi gritar com alguém
Nunca ouvi uma lamentação sair de sua boca no que condiz com a nossa situação finaceira,
E mesmo quando de barro eram nossas paredes
Ela sussurrou em meu ouvido: "olha como é linda a nossa casa" - parece uma bonequinha
Bonequinha? Talvez ela só tenha conhecido as de milho
Sempre houve amor em minha casa
Minha mãe jamais deixou de atender alguém por causa de sua raça, religião, sexualidade ou qualquer coisa do gênero
Minha mãe é uma flor neste jardim de Deus
Ela é para mim, um dia de primavera
Um dia de sol na praia de Ponta de Pedras
Um dia de diversão nos hospitais de Recife
Minha mãe é uma estrela de quinta grandeza
Quem dera poder apoia-la fisicamente
Se um dia eu puder retribuí-la pelo menos com a metade, da metade, da metade
Seu grande amor demostrado a mim, eu serei feliz
Em momentos dificéis não estou próximo dela
Estamos há alguns quilometros de distância
Mais eu quero que todos saibam:
É a minha mãe forte, mais forte que a própria morte
É a minha mãe o meu futuro, pois não planejo coisas onde ela não esteja presente
É a minha mãe o meu texto de amor mais eloquente
Enquanto suspiro, respiro, acordo e adormeço
Nossa distância é o meu tropeço
Para minha mãe minha dor
Minha saudade
Meu amor
Minha vida e tudo o que sou
Como parte vivente, um ramo para sempre ligado
Minha mãe, seus olhos, seus braços, seus passos,
Minha mãe meu abraço mais forte
Meu recado, minha oração, meu pedido
Mãe, fique comigo, fique comigo.
Jose Porfirio de Queiroz Neto
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Onde se Cria o Agora
Por uma via inteira de dores
Hora com lágrimas, hora com gemidos
Ou, com um profundo suspirar
Montando um quebra-cabeças que só traz dor de cabeça
Tem espinhos no caminho, eu piso
Há barrancos e pedregulhos, é nestes que eu tropeço
O dia é dificil e o sol não emite raios
Imagine uma noite sem luar
Com um escuro firmamento sem estrelas
Olha! É um mar sem ondas
Arco-iris preto e branco
Veja! Todas as respostas se calaram
Os sábios negaram sua sabedoria
Me restam apenas perguntas, dúvidas
Desgraçada agonia
Irradiante e sombria asperaza de pensamentos
Não há óleo e nem unguento que me possa aliviar
Em cima deste Saara
Onde não há solo seguro
Eu construo meu agora?
Eu construo o meu futuro?
Jose Porfirio de Queiroz Neto
Por uma via inteira de dores
Hora com lágrimas, hora com gemidos
Ou, com um profundo suspirar
Montando um quebra-cabeças que só traz dor de cabeça
Tem espinhos no caminho, eu piso
Há barrancos e pedregulhos, é nestes que eu tropeço
O dia é dificil e o sol não emite raios
Imagine uma noite sem luar
Com um escuro firmamento sem estrelas
Olha! É um mar sem ondas
Arco-iris preto e branco
Veja! Todas as respostas se calaram
Os sábios negaram sua sabedoria
Me restam apenas perguntas, dúvidas
Desgraçada agonia
Irradiante e sombria asperaza de pensamentos
Não há óleo e nem unguento que me possa aliviar
Em cima deste Saara
Onde não há solo seguro
Eu construo meu agora?
Eu construo o meu futuro?
Jose Porfirio de Queiroz Neto
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